João Teodoro, presidente do Sistema Cofeci-Creci, traça neste artigo um quadro muito diferente daquele que encontrou ao iniciar sua carreira no mercado imobiliário!

Meus primeiros passos na profissão de Corretor de Imóveis aconteceram nos idos de 1972, quando meu irmão, Milton Teodoro, Creci-PR 1651, me convidou para ser seu parceiro em alguns plantões de vendas. Minhas atividades nada tinham a ver com corretagem de imóveis. Eu era analista de sistemas e desenvolvia estudos e programas de computador (software) para empresas dos mais diversificados ramos. Mesmo assim, decidi experimentar e passei a fazer alguns plantões em finais de semana. Gostei! Então, eu me tornei Corretor de Imóveis.
Todavia, prospectar e vender imóveis fora dos plantões era bem diferente. Naqueles tempos, a profissão ainda engatinhava. A Lei 4.116, nossa primeira lei de regência, fora promulgada apenas dez anos antes, em 27 de agosto de 1962. O título popular que predominava para o Corretor de Imóveis era “picareta”, embora houvesse outros igualmente pejorativos. A gravidade da questão, no entanto, era que os próprios Corretores de Imóveis assim se autodenominavam. A sociedade não nos via como profissionais, mas apenas como simples facilitadores.
A Lei 6.530, publicada em 12 de maio de 1978, que passou a exigir o curso de Técnico em Transações Imobiliárias, tendo como pré-requisito o segundo grau completo, mudou totalmente o cenário. Os novos Corretores, com boa educação geral e bom conhecimento técnico, começaram a ser melhor assimilados pela população. A preocupação constante do Sistema Cofeci-Creci e outras instituições, com a difusão do saber imobiliário, proporcionou-nos chegar ao que somos. Atualmente, 62% dos Corretores de Imóveis já detêm diploma de nível universitário.
A consagração vem com o nosso reconhecimento profissional. No último dia 20 de fevereiro, fui convidado para a 2ª edição do Prêmio Colibri, oferecido aos Corretores e Imobiliárias parceiros do Grupo Vanguard – Plaenge na comercialização de seus produtos imobiliários. Uma bela festa! Foram 16 prêmios, em troféus prata e ouro: dois gerentes; dois Corretores destaque; três Corretores do ano; dois executivos de vendas (house); dois gestores de parcerias; e cinco imobiliárias, do 1º ao 5º lugar. A premiação foi dirigida por Gustavo Salvático, diretor comercial do grupo.
A Plaenge foi fundada em março de 1970 pelo Sr. Ézaro Fabian. Hoje é um grupo de empresas conduzido por uma diretoria de seis membros, dentre eles Alexandre e Fernando Fabian, filhos do fundador. No segmento residencial luxo, o grupo ostenta o impressionante número de 500 empreendimentos e cerca de 120 mil pessoas atendidas. Está presente em nove cidades: Londrina, Maringá e Curitiba (PR); Joinville (SC); P. Alegre (RS); Campo Grande (MS); Cuiabá (MT); São Paulo e Campinas (SP); além de Santiago e Temuco, no Chile.
Gustavo afirma que o objetivo do Prêmio Colibri é reconhecer e enaltecer o trabalho dos Corretores e das 71 Imobiliárias parceiras. O Grupo Plaenge, que antes vendia somente com um departamento de vendas próprio, foi convencido pelo Creci-PR de que suas vendas seriam mais eficientes e capilares se terceirizadas. Deu certo! Hoje, a área comercial do grupo age apenas como interface entre ele e as Imobiliárias. O Prêmio Colibri, concedido por uma organização privada é o verdadeiro reconhecimento da nossa evolução. Parabéns, Grupo Plaenge!

Sobre João Teodoro: O paranaense João Teodoro da Silva iniciou a carreira de corretor de imóveis em 1972. Empresário no mercado da construção civil, graduado em Direito e Ciências Matemáticas. Foi presidente do Creci-PR por três mandatos consecutivos, do Sindicato dos Corretores de Imóveis do Paraná de 1984 a 1986, diretor da Federação do Comércio do Paraná e é presidente do Conselho Federal de Corretores de Imóveis desde 2000.
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