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Silvia Celani

Inteligência Financeira – Dilemas e Polêmicas

Gustavo Cerbasi destacou durante o terceiro dia do Saber Imobiliário III o quanto a ansiedade e a falta de planejamento podem atrapalhar na vida e nos negócios. Saiba mais no artigo do presidente do Sistema Cofeci-Creci, João Teodoro!


[05/2022] Ansiedade é um estado de espírito causado por preocupação intensa e persistente que afeta a frequência cardíaca, provoca sudorese e aceleração da respiração. Pode resultar de problemas pessoais, familiares e de negócios. Problemas financeiros, no entanto, estão no topo das causas da ansiedade. Esta, por sua vez, propende grandemente a prejudicar negócios. Por isso, saber evitá-la pode ajudar muito. Inteligência Financeira (IF) é o caminho. Resumidamente, eis o que sobre o tema discorreu Gustavo Cerbasi no terceiro dia do Saber Imobiliário III.


Um problema comum entre os Corretores de Imóveis é a inconstância de rendimento. Imóveis não se vendem todos os dias. Assim, quando os vendemos, precisamos planejar a utilização dos honorários recebidos. No linguajar popular, há períodos de vacas gordas, mas há também os de vacas magras, quando as vendas se tornam raras. Temos de estar preparados para enfrentá-los. A IF orienta gastar menos e economizar para o futuro. No caso dos Corretores, Cerbasi recomenda refletir sobre as condições mercadológicas contemporâneas.


Caso interessante é o comportamento da juventude atual, que não dá importância à casa própria. Isso afeta o futuro dos Corretores de Imóveis? Em tese, não! Quem não compra tem de alugar de alguém que comprou. Jovens querem exibir-se pelas redes sociais, porém, como nós, anseiam por conhecimento, experiência (trabalho) e renda, que geram poupança. Mesmo que não comprem para morar, hão de comprar para alugar e aumentar sua renda. Mas como saber qual o melhor investimento? Óbvio, consultando um experiente Corretor de Imóveis.


Como superar as dificuldades trazidas ao mercado pela pandemia? Trabalhando sua network, verificando interesses, disponibilidade financeira, sugerindo mudanças, pedindo indicação de clientes. Enfim, induzindo giro à economia. Sugerir a compra para alugar pode ajudar. Jovem não compra, aluga, a fim de facilitar mudança de emprego e de experiências. As pessoas compram depois dos 30 anos, quando já definiram número de filhos, estilo de vida etc. Imóvel é investimento sólido, que pode aproveitar a renda disruptiva das criptomoedas. Tudo é argumento!


E se faltar dinheiro, como agir? Evite supérfluos, compre menos, mais vezes, compre online, planeje, seja flexível, mude o estilo de vida. Evite empréstimos. Eles não resolvem, só criam mais problemas. Vida mais simples resulta em menos gastos fixos e mais gastos variáveis, que são controláveis. Cortar academia, cursos, sonhos, viagens e lazer causa desequilíbrio emocional. Pode não ser a melhor opção. Planeje e priorize o que promove evolução. Renda variável exige padrão de vida mínimo e reserva de emergência de, pelo menos, seis meses de renda.


Estratégias: transforme sonhos em objetivos e realize primeiro os menores, de curto prazo. Faça reserva financeira, previdência e, se sobrar, invista com risco. Melhor investimento é aquele que se conhece bem. Jamais avance sobre a receita antes de cobrir as despesas. Vida boa depende de comedimento e boas escolhas. Observe e aproveite oportunidades sem exasperação. Elas acontecem todos os dias. Basta saber identificá-las. Sempre há alguém que precisa vender e há quem queira comprar. É questão de perspicácia e capacidade de observação!




Sobre João Teodoro: Nascido na cidade de Sertanópolis, no Estado do Paraná, João Teodoro da Silva iniciou a carreira de corretor de imóveis em 1972. Ele é empresário no mercado da construção civil em Curitiba (PR). Graduado em Direito e Ciências Matemáticas, foi professor de Matemática, Física e Desenho na PUC/PR. É técnico em Edificações e em Processamento de Dados e possui diversos cursos de extensão universitária pela Fundação Getúlio Vargas. Foi presidente do Creci-PR por três mandatos consecutivos, presidente do Sindicato dos Corretores de Imóveis do Paraná de 1984 a 1986 e diretor da Federação do Comércio do Paraná. No Cofeci, atua desde 1991, quando passou a exercer o cargo de conselheiro federal, e é presidente desde 2000.



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