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Silvia Celani

Semana SAM – Homenagem ao Meio Ambiente Saudável

Sustentabilidade, Acessibilidade e Mobilidade (urbana): neste artigo, o presidente do Sistema Cofeci-Creci, João Teodoro, mostra o quanto os Corretores de Imóveis estão conectados com esta sigla/acrônimo!



[06/2022] Há duas semanas, produzi um artigo no qual explanei sobre as diferenças entre sigla e acrônimo. Aquela é composta somente pela primeira letra de cada palavra do que pretende sintetizar. Nem sempre pode ser lida como palavra. O acrônimo é formado pela primeira ou primeiras letras. Mas há, ainda, o acróstico, que deixei de mencionar. Trata-se de palavra ou frase formada pela primeira letra de cada uma das palavras formadoras de determinada frase ou verso, posicionadas verticalmente, pela ordem, umas sobre as outras a partir da primeira.


Exemplo clássico de acróstico é a frase FELIZ NATAL, formada pela primeira letra de cada palavra a seguir: Felicidade, Esperança, Luz, Inspiração, Zelo e Nascimento, Amor, Ternura, Alegria, Leveza. Posicionando essas palavras na vertical, pela ordem, teremos a frase proposta disposta verticalmente. Acróstico, portanto, é uma criação poética. Há outros tipos, mais complexos, mas vamos ficar só neste. O que nos importa hoje é falar da sigla/acrônimo SAM, retirada da primeira letra de cada uma das palavras Sustentabilidade, Acessibilidade e Mobilidade (urbana).


A palavra sustentabilidade, genericamente, pode significar a capacidade de suportar ou manter inalterada determinada coisa ou situação. Ambientalmente, no entanto, tem sido utilizada como a capacidade de criar meios para suprir necessidades básicas do presente, sem afetar as gerações futuras. Acessibilidade significa ter acesso a algo. Porém, do ponto de vista humanitário, podemos defini-la como um conjunto de práticas ou coisas que viabilizam acesso a qualquer pessoa, independentemente de sua condição física ou mental, a todos os lugares ou posições que lhe interesse.


Mobilidade é palavra que representa a capacidade de alguém se mover de um lugar a outro. Urbanamente, é a condição que permite o deslocamento confortável das pessoas por meio de transporte coletivo ou individual. Pois bem! Aí está a definição da “Semana SAM”, criada e mantida pela Agência de Sustentabilidade Mãozinha Verde e o Instituto Atmosfera 2, dirigidos pelo arquiteto Gilmar de Lima. A Semana SAM, embora de abrangência nacional e internacional, ganhou notoriedade ao ser reconhecida pela Prefeitura Municipal de Curitiba, PR, por meio da Lei nº 15.549/2019.


Articulada em homenagem ao meio ambiente, cujo dia nacional se comemora em 8 de junho, a semana SAM também acontece nesse mês. Desde sua primeira edição, em 2019, o evento tem contado com o apoio institucional dos Corretores de Imóveis e imobiliárias do Paraná e do Brasil.


Neste ano, o encerramento aconteceu no auditório do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Paraná, com a presença dos Presidentes Luiz Celso Castegnaro, do CRECI, e João Teodoro, do COFECI, além de muitos diretores, colegas, ambientalistas e o magnífico Coral Vozes de Angola.


O interesse do Sistema Cofeci-Creci pela Semana SAM desenha-se não só pelo aspecto humanitário de que se reveste, mas também pelo envolvimento necessário dos Corretores de Imóveis que representa. O sucesso do mercado imobiliário liga-se inexoravelmente a esses três importantes aspectos da vida humana. Acessibilidade é indispensável em qualquer construção urbana ou rural; a mobilidade urbana impulsiona o progresso das cidades; a sustentabilidade promove a qualidade de vida; nós, os Corretores de Imóveis, realizamos o sonho maior de todo ser humano: a casa própria!



Sobre João Teodoro: Nascido na cidade de Sertanópolis, no Estado do Paraná, João Teodoro da Silva iniciou a carreira de corretor de imóveis em 1972. Ele é empresário no mercado da construção civil em Curitiba (PR). Graduado em Direito e Ciências Matemáticas, foi professor de Matemática, Física e Desenho na PUC/PR. É técnico em Edificações e em Processamento de Dados e possui diversos cursos de extensão universitária pela Fundação Getúlio Vargas. Foi presidente do Creci-PR por três mandatos consecutivos, presidente do Sindicato dos Corretores de Imóveis do Paraná de 1984 a 1986 e diretor da Federação do Comércio do Paraná. No Cofeci, atua desde 1991, quando passou a exercer o cargo de conselheiro federal, e é presidente desde 2000.

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